Quando adquiri os Carpodacus Mexicanus este ano muito pouco sabia acerca da espécie, nem a alimentação correcta conhecia.
Fui falando com alguns criadores que vão regularmente à zona centro da Europa onde a criação de aves está um ou dois patamares acima dos Portugueses, os quais têm visto com regularidade esta espécie nas variadas mutações.
Uma das coisas que aprendi foi a alimentação base ser alpista, milho alvo, pelo que a mistura de exóticos ou de periquitos ser a principal, sendo que adoram aveia descascada, maçãs.
Também a mistura para fauna europeia deve ser fornecida.
Praticamente come de tudo, bichos da farinha, mistura canários, etc…
O facto de comer bichos da farinha, que conjugada com a sua facilidade na reprodução e aceitação de outras espécies trás grandes vantagens, pelo que é bastante utilizada lá fora para a criação da fauna europeia. Podemos mesmo compará-los aos Bengalins a nível de criar outras espécies.
Muitas vezes a dificuldade dos Pintassilgos e Dom Fafes Majores em criar as suas ninhadas, e tendo em conta que as canárias não comem bichos da farinha, os Carpodacus são a novidade na utilização como amas.
Esta foi a ficha de julgamento do meu Carpodacus Mexicanus na AVIXIRA 2011, como podem reparar o juiz enganou-se na identificação da espécie, pois o Carpodacus Puniceus é originário da zona do Afeganistão, Paquistão, Rússia, enquanto que o Carpodacus Mexicanus existe no México e Estados Unidos.
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